quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Holding a tough

Se desiste de amor; não de amar. Tão diferente, tão longe de estar, De deixar pra lá. E se desiste quando se insiste E cada vez mais, Fica tudo pra trás. Se segue em frente, a cabeça erguida, Como se não tivesse ainda Sofrido de amor.

domingo, 6 de novembro de 2011

Sobre uma música.

Eu que sempre achei que o que eu precisava era 'A Song To Say Goodbye', mas não sei escrever músicas, não conheço métricas acordes ou notas. Só sei jogar coisas no papel ( ou no teclado), sentimentos e palavras que não vão e não são pra fazer sentido pra ninguém além de mim. Mas aviso já, que se servir, estamos, algum de nós, equivocados, já que meus sentimentos são tão meus quanto meus amores e meus ciúmes.
Enfim, como seja. Eu sempre achei que eu precisasse de uma música pra dizer claramente o que eu sentia: três ou quatro versos e a verdade absoluta sobre o que mora em algum lugar dentro de mim repetida inúmeras vezes.
Mas já nem eu sei, tão pouco quanto sei fazer música, o que eu sinto, o que mora ou onde mora. Sei que tem alguma coisa, que chamo de ciúmes que mora na boca do meu estômago, que faz ele embrulhar de repente. Outra coisa, que não sei ao certo se mora no peito ou atrás dos olhos que se chama tristeza, que faz com que o primeiro aperte e o segundo vaze.
Não importam onde moram, nem o que fazem, na verdade. A única coisa que importam sobre eles é saber o que fazer quando sinto qualquer um deles. E essa mistura desenfreada que eu sinto pela quinta ou sexta vez e só consegui compreender hoje significa simplesmente que eu não preciso de uma música pra ir embora, não preciso de nada na verdade, só preciso ir e me deixar ir.

sábado, 20 de agosto de 2011

Tudo que eu precisava era um amigo. Eu te atendi milhões de vezes quando eu não queria, porque eu te dou o mínimo do valor que tu não me dá: o de ter sido tudo que tu foi pra mim.
E de novo, qualquer coisa que a tua família te disse te fez me tratar mal. Por isso que a tua mãe foi a gota d'água, porque eu sabia que não era só ela falando, e que tu sempre ouve e acredita mais nos outros do que em mim.
Eu só queria conversar, nós dois, sem ninguém em volta sem hora pra ir embora, sem indiretas, sem nada. Resolver essa merda toda.
Mas vai lá, deixa de lado de novo quem sempre esteve contigo, e a próxima vez que todo mundo te virar as costas pensa bem no por que eu não estou mais ai. ( e nem como amiga agora)

domingo, 14 de agosto de 2011

Sobre o 'eterno'

As coisas mudam, as situações podem piorar ou melhorar, os anos passam, uns crescem, outros não.
Às vez o amor da tua vida mostra que talvez a 'vida' desse amor não seja tão grande assim.. Não que seja de propósito, as coisas acontecem sabe? Nem tudo é impossível pro amor, e nem todo o amor é eterno.
Por mais que seja grande, limites existem e mágoas crescem e a convivência cansa. Tu vai ser sempre pra mim o que tu sempre foi, só não me pede pra não seguir em frente, as coisas são assim: mudam, crescem, vão e voltam. ''Quem sabe um dia eu te encontre por aí''

Ps.: Não quero mais te magoar, entende que minha dúvida é na verdade carência. Não quero brincar com teus sentimentos, mas as vezes que eu te quero são as vezes que eu só preciso de um carinho e agora nesse momento eu acho que é melhor eu não ter esse carinho, pelo menos de ti. Vamos parar de nos magoar e machucar.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Sobre a minha geração.

A minha geração fala da violência e ouve dizer que antigamente podia-se brincar nas ruas.
Minha geração ouve falar da fome, do aquecimento global.
Minha geração reclama de barriga cheia, e diz que os que vieram antes de nós estragaram o planeta sem se preocupar conosco.
Minha geração é cega por computadores e televisões cada vez maiores.
Minha geração acha errado, mas não fala.
Minha geração ouve, sem escutar.
E reclama, ah como sabemos reclamar.
Mas a verdade é que está na hora de mudar tudo:

De nada adianta reclamar da violência, enquanto ela está do lado de fora de nossas grades, e nós todos só a vemos na televisão.
Adianta muito menos dizer que tem gente que passa fome, se formos só dizer.
Não podemos dizer que está feito sem tentar arrumar, e sem se preocupar com os que estão por vir.
Devemos largar computadores, ou usá-los como armas. Devemos gritar, falar, escrever, ir às ruas.
Devemos ouvir, antes de gritar.
Devemos parar de reclamar pra poder fazer.

Devemos olhar pro lado. Para os dois lados, para frente e para trás, dar as mãos e mudar tudo isso.
E eu sou tão errada como vocês.

domingo, 19 de junho de 2011

Sobre a mente.

Quando ela chegou lá, não havia nenhuma Lucy, nenhum céu e muito menos diamantes.
Só tinha ela mesma e o medo de estar sozinha dentro da própria cabeça.

domingo, 12 de junho de 2011

Sobre o melhor.


Eu não queria acender outro cigarro, eu queria um abraço.
Eu não queria ser notada, queria um olhar sincero.
Não queria sexo, queria amor.
Não queria um beijo, queria carinho.
Eu não queria o mundo todo aos meus pés, só você já tava bom.
Não queria uma história de filme, desde que fosse nossa.
Ah, na real, eu não queria nada.
É, é melhor não querer nada do que sonhar com tudo que tu nunca vai poder me dar.
É, é melhor apagar tudo do que me machucar.
É, o melhor na verdade não vai acontecer.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Sobre um mundo imaginário.


Eu to aqui, reclamando por causa de um 'adeus', quando tu nunca nem disse um 'oi' que fosse direcionado pra mim, sem segundas intenções.
Eu to aqui, parada, esperando tu me dizer 'voltei', mas nem foi tu que me disse 'to indo embora'.
Eu não to aqui sozinha, mas quem eu quero não está aqui.
Eu não tava procurando nada, mas encontrei você.
Eu não sabia nada, mas acabei sabendo demais.
Eu não tava procurando nada, mas encontrei demais.
Eu só tava aqui parada, agora eu to aqui. Só to aqui, sem ti.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Sobre teu veneno.



Drink it up, drink it up... It's not about revenge, it's about fairness.
Drink it up. Every drop outside the cup is another drop of your life in my hands.
Soon there will be nothing left of you. Drink it up.

Sobre palavras.

Não é sobre o que faltou dizer, e sim sobre o que foi dito demais, se é que você me entende.
É sobre aquelas palavras pequenas, que tu sabia que iam machucar.
Machucaram.
É sobre o que foi dito, mesmo sem pensar, e não sobre o que agora eu penso que poderia ter dito.
É sobre discussões, brigas, palavras, sentimentos.
Os meus sentimentos.
É ao mesmo tempo sobre nada, sobre birra.
É sobre orgulho, respeito, e sobre o que eu aprendi contigo.

Que não me cobrem que ignore o que me ensinaram a não jamais relevar,
Que não me cobrem que desculpe sem que me peçam desculpas,
Que não me cobrem que aceite coisas que não consigo aceitar,
Que não me cobrem ser quem não sou, por dentro.